Tema: Raízes. A moda ética e o artesanato. Um retrato da nova revolução industrial.
Peças que contem as histórias por trás de sua criação, roupas feitas para durar a vida toda, e artigos que, de alguma maneira, estimulem um diálogo. É isso que procuram os consumidores conscientes de moda: Produtos com significado. O movimento slow fashion provoca um desejo por menos e melhores coisas, assim como maior transparência na cadeia produtiva.
Considerando os processos mais transparentes, justos e sustentáveis, e em materiais de melhor qualidade, desenvolvidos pensando numa estética atemporal e feitos para durar, o FAB 2016 traz à tona a discussão sobre moda ética e o artesanato como alternativa de valorização da cultura local e, também, como uma abordagem de design, recursos e fabricação de peças que maximiza os benefícios para pessoas e comunidades enquanto minimiza o impacto ao meio ambiente.
Ao contrário da moda descartável (ou fast fashion), a moda ética valoriza o uso prolongado das peças de roupa, visando um sistema sustentável. Ou seja, a moda ética atenta-se à toda cadeia produtiva de forma a garantir condições justas e seguras de trabalho em todas as etapas, da lavoura às oficinas de costura; enquanto promove transparência e respeito a todos os envolvidos no processo, buscando contribuir para o desenvolvimento sustentável.
Sendo o artesanato uma forma de expressar a cultura popular, a moda se apropria das manifestações para transcrevê-las em peças. A arte evidencia-se no artesanato como forma de expressão do gênio criador do homem e de sua ordem estética, pois permite, sumariamente, a materialização da subjetividade do artesão através da replicação de objetos, que se diferenciam uns dos outros por pequenos detalhes nas formas de criar, copiar e manusear a matéria-prima.
Afinal, como dialogam a moda e o artesanato? O consumo e o meio ambiente. Os produtores de moda e o público alagoano?
Para tratar sobre esses tópicos, foi criado o maior evento acadêmico de moda, que, em sua terceira edição, traz uma programação cheia de talentos e conteúdo.
No dia do evento, basta apresentar documento, um quilo de alimento e uma peça de roupa em bom estado para doação.
Data e Local do evento: 16 de junho, das 13 às 21h, no Estúdio de TV do Centro Universitário Tiradentes. Bloco S. Complexo de Comunicação Social.
Programação:
[13:00 – 14:00] ANDRELLY ROCHA Marketing de Moda: Criação de personas e conteúdo para marcas
[14:00 – 15:00] ALINA AMARAL – Jornalista Especialista em Moda
● Moda Artesanal X Design Contemporâneo: metamorfose do consumo
[15:00 – 15:30] CASE AMELIE
[15:30 – 16:00] FRANCISCO ACIOLI – Presidente do SINDIVEST - AL
● O que é, quantas empresas associadas (como se associar), como funciona, quais os feitos, como pode ajudar sua empresa.
[16:00 – 16:30] CASE JÚLIA NOGUEIRA
[16:30 – 17:30] KELLY ACIOLI – Coordenadora da Área Têxtil e Vestuário no SENAI-AL
● Indústria do Lixo: Zero Waste (resumo principais ações)
[17:30 – 18:00] CASE FUZO STORE
[18:00 – 18:30] INTERVALO
[18:30 – 19:30] POLLYANA ISBELO – Coordenadora Curso Produção de Moda UFAL
● Métodos alternativos de estamparia.
[19:30 – 20:30] DANIELA VASCONCELOS – Gerente de Design e Artesanato da Secretaria do Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEDETUR-AL)
● Dados do Artesanato Alagoano e Bordado Filé.
[20:30 – 21:30] DEBATE – Mediadora: Emanuela Mortari
CONVIDADAS:
- Maíra Carneiro e Andréa Almeida
- Gabrielly Farias e Thalita Oliveira
● Conteúdo e Imagem na era do Slow Fashion.
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